quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sorvil plenoco só

Eu não me terminei-me
Desregrada gramática

Hoje na boca sem amordaça

Quero

Uma rizomática palavra

Que nos refunde

Na regência do verbo

Bem diverso

Funde o mundo, nosso

Pela palavra que

Se desvira

Reelaborando

Saboreando

Ando de mito em mitos

Minto e sinto nos processos

De ressignificação

Hibridização selvagem

Colagem da sobrevida

Invasurgindo um novo de novo

Na nova estética mundana do ímpeto

Escombros de buraco negro da Memória

De um corpo latente de livros jamais inimagináveis

E célere existente

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