quarta-feira, 25 de março de 2009

(T)arde de constelações epidérmicas

A melancolia chegou com o vazio e
Implantou a vastidão no terreno do
Desejo e da paixão,
Dando muitos, muitos frutos como:
A ternura e a luxúria.
Os quais, perdemos e ganhamos no
Instante.

Mais tarde...

O domingo chegou com o buraco negro e
Implantou o universo nu no
terreno do pão e da cruz,
Dando muitos, muitos frutos fartos como:
O céu e o livro.
Os quais, caixão e filho são promessas de vida ou morte ?

Paralelamente ocorre ardendo:

À sombra do pouco suor do último beijo roxo
Vejo o último tubo do coração chumbo
Venenoso vírus.

Tardiamente!

Na escalada do caracol do céu
Brilha na água do carnaval
Semelhante a uma lâmpada na
Barbárie da calça: vento vadio. rua.

Um comentário:

Agreste das Letras disse...

Ai, quem me dera...
colocar como ti,
minha constelação de existência(s)
No verbo engendrado
pelo humano pensamentos